Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) o significado de disfunção erétil (impotência sexual)corresponde à incapacidade persistente ou recorrente para alcançar ou manter uma ereção suficiente para uma atividade sexual satisfatória. O conceito é amplo e pode ocorrer por uma dificuldade ou falha no funcionamento de uma ou mais estruturas envolvidas. Embora muita gente utilize o termo “impotência sexual” para se referir ao problema, os especialistas evitam utilizá-lo por causa da conotação negativa que possui.
Além de prejudicar a vida sexual, o problema atrapalha relacionamentos amorosos e a saúde em geral. Por ser um tabu, pouco se fala sobre o tema. Mas, esse é um problema de saúde sério então vamos entender um pouco mais sobre ele.
Você sabia que a disfunção erétil (impotência sexual) acomete cerca de metade dos homens acima de 40 anos? Estimativas indicam que até 322 milhões de homens em todo o mundo serão afetados por esse problema até 2025. A expectativa é que o número piore ao longo das décadas por conta do estilo de vida ruim que estamos levando.
A disfunção erétil orgânica é desencadeada por fatores físicos, decorrentes do próprio organismo. Nesses casos, o problema está diretamente ligado com outras doenças como a hipertensão arterial, problemas cardíacos, diabetes, colesterol alto e obesidade.
As ereções dependem de uma boa circulação sanguínea, pois é isso que desencadeia as alterações no pênis. Todas essas enfermidades causam impactos nesse aspecto, o que por sua vez afeta a qualidade das ereções. Vale ressaltar que o tabagismo também contribui com essas questões, então fumantes correm um risco maior de apresentar o problema.
Esse tipo está ligado ao psicológico da pessoa. Ou seja, é quando não há nenhuma doença física presente, então a causa pode ser uma doença emocional. Nessa caso, o principal vilão aqui é a ansiedade o medo de falhar.
O problema costuma aparecer após longos períodos de estresse e ansiedade, além de distúrbios mais sérios, como a depressão.
Esse tipo de disfunção vem se mostrando cada vez mais comum, especialmente pelo excesso de problemas emocionais que as pessoas enfrentam nos dias atuais.
Nesse tipo, o homem possui tanto uma doença física como uma questão emocional como fonte do problema. A forma mista é muito frequente, uma vez que a impotência masculina afeta a autoestima e a autoconfiança da pessoa.
Não é possível falar exatamente o que causa impotência sexual, uma vez que isso depende de cada caso. Mas, de forma geral, os principais fatores que influenciam essa condição são:
O excesso de peso pode causar disfunção erétil de duas formas diferentes. Primeiro, aumenta o risco de ter doenças cardiovasculares, como a aterosclerose, que dificultam a circulação do sangue e impedem uma ereção satisfatória e, depois, também diminui a produção do hormônio testosterona, que é o principal responsável pela libido no homem.
Assim, a perda de peso e a prática regular de exercício físico é uma ótima forma de combater a disfunção erétil, especialmente quando se está acima do peso ideal.
O diabetes pode afetar a ereção por alterar o funcionamento de artérias e nervos; níveis baixos de testosterona (hipogonadismo), hiperprolactinemia e distúrbios da tireoide também podem interferir negativamente, e devem ser tratados.
Psicotrópicos: antidepressivos, anti-psicóticos, ansiolíticos ou anti-convulsivantes; anti-hipertensores: diuréticos tiazídicos, beta bloqueantes (nomeadamente propanolol), antagonistas da aldosterona, trazem problemas de ereção como efeitos colaterais.
O uso de esteroides em altas quantidades ou por longos períodos interfere na produção natural de testosterona.
Em idosos é mais comum a presença de vários fatores a contribuir para da disfunção erétil, nomeadamente as causas vasculares, neurogénicas e medicamentosas.
Porém no jovem previamente saudável, sem antecedentes traumáticos da região genital, as causas mais comuns identificadas são o stress, o medo do desempenho sexual, a ansiedade ou a coexistência de outras disfunções sexuais como a ejaculação prematura (ou precoce).
O uso de bebidas alcoólicas em excesso pode gerar uma inibição tão grande que a ereção não se sustenta. Além disso, a desidratação resultante do consumo excessivo também pode atrapalhar a circulação no pênis.
As substâncias do cigarro prejudicam as artérias e a circulação sanguínea.
embora no início a sensação seja de melhora, com o tempo ou o abuso, substâncias como cocaína, maconha e drogas sintéticas tendem a prejudicar a ereção e a libido por seus efeitos no cérebro.
Os mesmos fatores de risco para aterosclerose e doenças cardiovasculares são uma ameaça às ereções, já que gera prejuízos à circulação.
Procedimentos como cirurgias para retirada da próstata, bem como a radioterapia pélvica, podem resultar em lesões nos nervos. Os riscos são variáveis, e muitas vezes o problema é apenas temporário.